Retrospectiva Metal Gear: Metal Gear Solid 3: Snake Eater (2004)

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty (2001)

Solid Snake é passado. Raiden já era. Liquid Snake, vou te pegar. Revolver Ocelot, pague a comédia. Depois de ter terminado tudo o que queria ter feito e dito com Metal Gear no jogo anterior, mas ainda sob a pressão do universo para agraciar-nos com mais uma de suas bençãos interativas, Hideus – entidade benevolente e fofinha que é – atendeu ao apelo de centenas de milhares de fiéis.

A idéia por trás de Snake Eater era liberdade, tanto do próprio Kojima quanto do jogador. Ser livre das claustrofóbicas paredes de bases militares (pela maior parte do tempo, ao menos) e livre das amarras complexas que haviam se estabelecido no arco de Solid Snake. Voltamos à década de 60, portanto, pouco tempo após a crise dos mísseis de Cuba e o assassinato do Presidente Kennedy, entre outras coisinhas tensas que quase causaram o fim da vida humana na terra. A guerra fria, a corrida armamentista, a corrida espacial, os românticos e sensuais anos da espionagem, bebidas batidas, não mexidas. Tudo absolutamente diferente do que já havia sido feito com a franquia. Já em 2004, nós estávamos em uma época em que a América do Norte estava lutando muito pra recuperar seu poder, abalado após os atentados terroristas de 2001, então havia um zeitgeist muito americano no mundo todo – temas como honra e a ameaça do terrorismo estavam mais em alta do que nunca, e muita gente tinha medo de que a terceira guerra mundial poderia começar a qualquer momento.

METAL GEAR SOLID 3: Snake Eater (2004)

Plataforma original: Playstation 2

Onde pode ser jogado hoje em dia: Metal Gear Solid HD Collection (Playstation 3/Xbox 360/Playstation Vita), Metal Gear Solid 3D (Nintendo 3DS, mas é preferível acertar um martelo no próprio dedo com toda a força)

Em 1964 nós vemos um soldado pulando de pára-quedas em uma das inúmeras florestas tropicais que se encontram lá na Rússia (embora, anote aí, não exista nenhuma floresta tropical na Rússia – e isso é importante). Esse soldado usaria o codinome Snake – sendo comandado pelo Major Tom e sua equipe de apoio. Além dessa equipe tínhamos o que se tornaria um dos melhores personagens de todos os tempos: The Boss. The Boss havia sido uma heroína na segunda guerra mundial – literalmente a melhor soldado de todos os tempos, a chamada “Mãe das Forças Especiais”, a ponto de receber a sua própria unidade de heróis. Boss havia treinado esse Snake (que não era Solid Snake, lembre-se de que esses são os anos 60) e criado uma relação entre mentor e soldado muito maior do que qualquer relação humana normal. Snake se lembrava exatamente há quanto tempo (até as horas) eles não conversavam. Era uma devoção absurda. The Boss era líder, chefe, mãe e amante ao mesmo tempo, num paraíso para análises freudianas nunca antes visto. E isso tem motivo, aliás. Junto com toda a liberdade que Snake Eater trouxe e a vontade de fazer coisas diferentes, Vossa Kojimência decidiu fazer um jogo sobre maternidade ao invés de paternidade. Nosso herói perdeu o pai, um louco por cinema que não o deixava dormir antes de o filme que estavam assistindo acabar, ainda na infância. Hideo já disse diversas vezes em entrevistas que seus jogos são uma forma de se comunicar com o pai, com a linguagem que ele falava, e que de certa forma ele tenta deixá-lo orgulhoso com o material que produz. Mas no terceiro MGS ele estava quebrando os paradigmas de seus joguinhos, e o fez aqui também.

Enfim, a missão de Snake era recuperar um cientista soviético chamado Sokolov, que havia desertado para os Estados Unidos após trabalhar em uma arma misteriosa lá na URSS. Essa arma era o Shagohod, um tanque que era capaz de lançar ataques nucleares a distâncias enormes – Sokolov desertou pois acreditava que se continuasse trabalhando nisso a Guerra Fria terminaria e começaria a Terceira Guerra Mundial, mas se ele saísse de lá o projeto seria descontinuado. Enquanto extraía Sokolov, Snake foi atacado por agentes da KGB, mas, por cima disso, apareceram soldados da GRU – comandados pelo Major… Ocelot! Sim! O mesmo Ocelot de MGS1 e 2, mas muito mais jovem e inexperiente. Tão inexperiente que tentou fazer um showzinho colocando uma bala manualmente na sua arma no meio da luta e nisso deu oportunidade de Snake conseguir pegá-lo (se utilizando de uma técnica que desenvolveu em conjunto com a Boss – CQC, ou Close-Quarters-Combat, uma mistura entre Krav Magá e Judô) e desmaiá-lo, conseguindo fugir com Sokolov. Nesse momento começa a surgir a admiração que anos mais tarde se tornaria quase obscena de Ocelot pelo Big Boss.

Durante a fuga, Snake se encontra com… The Boss, sua mentora. No meio de sua confusão a Boss admite que estava desertando dos EUA para a União Soviética, junto com toda a sua unidade: Os Cobras, antigos heróis da Segunda Guerra Mundial. Para ser aceita, havia levado dois mísseis nucleares Davy Crocket para o Coronel Volgin – um homem que emite descargas elétricas inexplicáveis e faz referências muito obscuras à mitologia japonesa (“kuwabara kuwabara”) – e estava tomando o Sokolov de volta, para entregá-lo como um presente também – ele é carregado para um helicóptero por um enxame muito grande de abelhas. Huh? Mas eu podia jurar que esse jogo era normal até agorinha. Boss quebra o braço de Snake e o joga da ponte onde estavam, fugindo com Sokolov e as bombas. Num ato de irracionalidade infantil, Volgin resolve explodir uma das bombas que ganhou de presente no laboratório de pesquisa de Sokolov. A explosão de um míssil nuclear de fabricação americana em conjunto com a presença de uma aeronave americana em território russo (lembra de onde nosso amigo Snake pulou?) são os ingredientes necessários para desencadear uma crise.

WHAT A THRILL… A abertura de Snake Eater é única. Ela começa forte, com tambores que ascendem em uma frase marcante tocada em metais. Não se pula a abertura de Snake Eater. Propositalmente cafona, um pouco exagerada, mas impecável. Os trompetes e a sutil guitarrinha nos levam diretamente pros anos 60, os violinos para um filme de ação dessa mesma época. A letra é uma declaração de amor, às vezes da Boss para Snake, às vezes do Snake para a Boss. “I’d give my life – not for honor, but for you”, sente o poder desse verso, do refrão todo. Já to arrepiado, puta merda.

Daí entendemos que a Virtuous Mission era um prólogo e que AGORA SIM começa nosso filme. Jogo. Nem sei mais, a essa altura.

Então deu mó merda, né? A Boss desertou pra União Soviética, explodiram uma bomba nuclear num importante laboratório de pesquisa – a primeira explosão nuclear numa série sobre prevenir explosões nucleares, logo no comecinho do jogo, vai vendo -, tinha um avião norte-americano nos radares soviéticos naquele momento… Pra mostrar pro Kruschev que o governo dos EUA não tinha nada a ver com o rolê, eles juntam novamente a equipe de Snake e o agora auto denominado Major Zero para resgatar Sokolov mais uma vez, destruir a arma que ele desenvolveu chamada Shagohod, matar a Boss e sua Cobra Unit inteira. E, se possível, dar um jeitinho no Coronel Volgin. Mais ou menos nessas palavras.

Snake se infiltra novamente na selva russa, dessa vez para se encontrar com um informante do governo americano chamado ADAM. No caminho, a Boss o embosca e manda voltar pra casa, quebrando sua arma e sua mão (!). Snake tem uma missão a cumprir, entretanto, e segue seu caminho. No prédio abandonado, no entanto, quem vai ao seu encontro é uma agente chamada EVA, que instrui Snake sobre o caminho até a base onde está Sokolov e aí o jogo adota uma postura interessante, até o final. A ação é intercalada com momentos de quietude e solidão, Snake desbravando a selva sozinho, gradualmente chegando em áreas mais populadas por guardas, até uma luta contra chefe ou algum outro momento decisivo, criando uma montanha russa divertida, que te joga em acontecimentos absurdos mas te dá tempo pra pensar sobre eles, absorver e descansar um pouco, até que chega a hora de ficar tenso novamente.

No caminho, Snake duela com Ocelot mais uma vez. O menino andou praticando uns malabarismos bem escalafobéticos mas muito maneiros e infelizmente o tiroteio é interrompido por abelhas. Muitas abelhas. Snake pula numa caverna e, seguindo até a saída encontra The Pain, o membro da Cobra Unit que controla abelhas!! ELE. CONTROLA. ABELHAS. Ninguém faz perguntas. Snake não faz sequer um comentário sobre quão absurda e ridícula é a ideia de um cara assim ter ajudado a acabar com a Segunda Guerra. Nop. Apenas segue o samba. Snake o derrota e The Pain EXPLODE.

Snake se infiltra no laboratório usando o que há de melhor no departamento de disfarces da CIA (óculos) e encontra um engenheiro chamado Granin. Granin está infeliz com a União Soviética porque eles adotaram o Shagohod ao invés do seu projeto…. Metal Gear (Metal Gear?!), que eu não preciso mais explicar o que é, né? Tanque, pernas, explosões. Granin dá a Snake uma chave que o permite entrar na base de Groznyj Grad, local onde está guardado o Shagohod, e pede que ele o destrua.

No caminho, Snake encontra The Fear, membro da Cobra Unit que DESLOCA OS BRAÇOS PRA SE MOVER COMO UMA ARANHA. E TEM CAMUFLAGEM STEALTH. E ATIRA DARDOS ENVENENADOS MAS NÃO SE LIGA SE VOCÊ JOGAR UMAS COMIDA ENVENENADA NO CHÃO. E daí ele EXPLODE. YES!!!! Pouco depois, seguindo o longo caminho pra se infiltrar na base, Snake é emboscado por The End. INVENTOR DO SNIPER. MAIS DE CEM ANOS DE IDADE. ELE FAZ FOTOSSÍNTESE!!!!!!!!!!!!!!! O que segue é provavelmente a luta contra chefe mais tensa da série. The End é indetectável pelo visor termal pois pode regular a temperatura do corpo com a do ambiente (?!?!). O curioso desse embate é que ele pode ser evitado, momentos antes, caso você decida matar o velhinho numa cadeira de rodas após uma cutscene. E mesmo a luta em si pode ser evitada naquele famoso caso de salvar o jogo e ficar uma semana sem jogar, matando o chefe de VELHICE. Enfim. Caso você decida dar cabo dele com as próprias mãos ele EXPLODE.

Em seguida, Snake sobe uma longa escada, num dos momentos mais sublimes dos joguinhos eletrônicos. Após momentos de apreensão e lutas tensas, o jogo te coloca pra ouvir a música tema acapella, numa cena contínua e relaxante. Dá quase um pouco de pena quando ela acaba. É lindo, caras.

Snake consegue invadir a base atrás de Sokolov se disfarçando do Major Raidenovitch Raikov, amante do Coronel Volgin, utilizando-se de uma máscara igualzinha ao rosto do cara. Que oportuno. Mas daí Volgin o encontra e, ao fazer um fom-fom e sentir um pacote diferente, descobre a farsa. Curioso como as pessoas se cumprimentavam na União Soviética.

Snake é torturado e ouvimos, pela primeira vez, sobre a Philosopher’s Legacy, um montante absurdo de dinheiro acumulado pelos EUA, União Soviética e China antes da guerra. No momento em que Ocelot executaria EVA por achar que ela é a espiã, Snake se balança na corda que estava preso e o tiro acerta seu olho. The Boss, em conjunto com EVA, dão uma força pra que Snake consiga fugir de seu cativeiro.

Em sua fuga, Snake precisa pular de uma cachoeira altíssima e quase não sobrevive. Em uma experiência sobrenatural, nosso herói se encontra com The Sorrow, membro falecido da Cobra Unit que foi morto pela própria Boss, o amor de sua vida. Ele… Infelizmente não explode. Ao voltar do mundo dos espíritos, Snake encontra com EVA, recupera seus equipamentos e consegue um pouco de C3, o explosivo plástico que vai dar um fim no Shagohod. Seguindo novamente para a base, é a vez de enfrentar o último membro da unidade chefiada pela Boss, The Fury. Ele era um astronauta que sofreu um acidente ao reentrar na atmosfera terrestre e quase morreu incinerado. Desde então, usa um jetpack e um lança-chamas pra lutar e soltar sua raiva no mundo. Depois de enfrentá-lo: SIM. ELE EXPLODE e o túnel desmorona.

Snake planta as bombas no hangar do Shagohod e enfrenta Volgin numa luta mano-a-mano, com o Ocelot como líder de torcida. Após derrotar o Coronel, no entanto, o plano de explodir tudo não funciona e Snake e EVA precisam fugir da base, perseguidos por Volgin no tanque gigantesco. Pouco a pouco a dupla detona com o inimigo e, num momento de ironia, Volgin morre ao ser acertado por um raio.

Ainda há uma última luta, uma última missão a cumprir. Snake e The Boss finalmente têm seu embate final. Todos os absurdos e todas as maluquices dão lugar a um discurso que é o tema de Snake Eater: MGS1 era GENE, MGS2 era MEME e MGS3 é SCENE, o ambiente, o local que define as nossas circunstâncias naquele momento particular. The Boss é uma vítima dessas circunstâncias, na ironia de que anos mais tarde os EUA e Rússia seriam aliados. A missão dela é ser morta por seu país.  “Quem quer que vença, nossa batalha não terá fim. O derrotado está livre do campo de batalha, mas o vitorioso deve permanecer nele e viver o resto de sua vida como guerreiro, até o fim”. Palavras familiares?

Snake vence e é condecorado pelo governo dos EUA com o título de Big Boss. Ele se torna oficialmente o homem do qual seriam clonados Liquid, Solid e Solidus no futuro próximo, mas sem nenhuma ponta de orgulho. Após matar Boss, Snake fugiu com EVA num avião (onde houve um último contato com Ocelot, onde Snake revelou seu verdadeiro nome: John), e logo depois disso eles, talvez num escapismo de tudo o que havia acontecido, encontraram uma casinha pra ter uma noite tranquila de vinho e sexo. Ao acordar, porém, Snake percebe que EVA não estava mais lá. A loira era uma espiã chinesa com a missão de recuperar o microfilme onde estava a localização da Philosopher’s Legacy, então desapareceu com o negócio, mas não antes de deixar uma fita. Nessa fita, EVA detalhava seus planos e como deveria ter matado Snake mas evitou por apenas um motivo: ele precisava saber a verdade sobre a Boss. Com tamanha devoção, morrer achando que sua mentora havia desertado sem nenhum motivo seria injusto. EVA revela que a deserção havia sido parte do plano da CIA para recuperar a Philosopher’s Legacy, então não houve nenhuma negação de patriotismo, a Boss só estava cumprindo ordens. Tudo mudou quando Volgin explodiu a bomba nuclear no laboratório de Sokolov, exigindo então o sacrifício da maior soldado de todos os tempos. Mas ninguém poderia saber disso. Os relatórios oficiais pintariam Boss como uma traidora criminosa de guerra, e só Snake e EVA sabiam a verdade.

Por isso o título de Big Boss não significava nada. Afiliações patriotas não significavam nada. Os tempos mudavam e com eles os inimigos. Não havia nenhum lugar pra honra no meio da guerra e Snake percebeu isso enquanto recebia condecorações de honra ao mérito por ter matado a pessoa que mais amou na vida.

E assim termina MGS3, detalhando a história de um homem que era só um monte de pixels no MSX e que provavelmente só se chamava BIG BOSS por ser o último chefe dos jogos. Agora ele era uma pessoa com uma história trágica e talvez os eventos dos jogos anteriores fossem mais importantes com essa nova perspectiva – afinal, o tempo muda a noção de certas ações pra todo mundo.

É importante ressaltar que MGS3 é provavelmente um dos jogos mais detalhados da história dos videogames – seus sistemas de camuflagem e comida abrem oportunidades de interação muito grandes, como explodir as barracas de alimentos dos guardas ou alimentá-los com comida venenosa, se utilizar de camuflagem branca pra não ser visto por abelhas, etc. As conversas sobre filmes da equipe, sobre armas, é raro ver uma ligação se repetindo no codec e cada uma delas é escrita de um modo extremamente carismático. Apesar de não ser um jogo muito comprido, é um jogo muito profundo no sentido de possibilidades de gameplay, além de ser uma maravilha tecnológica lá no Playstation 2 (que frequentemente não conseguia manter a taxa de quadros por segundo acima dos 30, mas no meio de tanta coisa era complicado se importar com isso).

Quatro anos depois, porém, Kojima revisitaria mais uma vez essa história (devido a ameaças de fãs e da própria Konami) e precisaria fechar tudo o que abrira em MGS2 pra satisfazer todo mundo que não tinha gostado da maluquice do jogo, e aí viria Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, com a missão de fechar tudo o que havia de aberto na série até então.

 Parte 5: Metal Gear Solid 4 (2008)

GAMESFODA

Sobre

Dono dessa merda e entidade transcendental de GAMESFODICE. Eventualmente assume forma humana como um programador barbudo ou um negão de dreads.
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  • Igor A. Oliveira

    Confesso que lacrimejei de leve aqui ao lembrar da primeira vez que ouvi a Snake Eater.

  • Estolano

    Corrigindo logo no inicio do Texto. O jogo fala que a floresta fica em “território da união soviética” e o mesmo mostra que a tal floresta fica onde hoje é o Cazaquistão.

  • http://www.zelda.com.br/ Twero

    “…e que provavelmente só se chamava BIG BOSS por ser o último chefe dos jogos.”
    Cara… tu acredita que isso nunca passou pela minha cabeça? É tão besta e tão verdadeiro que até o motivo “real” por trás do título é tão besta quanto. Agora estou rindo da ironia.

    Enfim, apesar de eu nunca ter entendido o porquê dos membros do COBRA sempre explodirem (vai ver a Boss os fazia passar por uma dieta rigorosa a base de TNT, o que acabou os fazendo serem explodíveis), e achar o sistema CQC complicado demais (graças à Vossa Kojimência a simplificação no Peace Walker foi a melhor coisa que ocorreu nesse sistema), eu concordo e muito com a preocupação enorme com o cenário e (novamente, como sempre) com os detalhes.

    Eu não tinha que me preocupar tanto assim com os soldados, mas mais com o que rastejava entre meus pés. Nunca se sabe se era um bicho nervoso ou venenoso. O sistema de primeiros-socorros era FODA,e sinto falta dele.

    Ainda sonho em enfrentar a Boss na base do CQC, ao invés de depender de um RPG ou arma tranquilizante, pois é unânime que todo mundo vê aquela luta na base dos punhos.

    Enfim, uma das partes que eu mais gosto do jogo é justamente o VERDADEIRO motivo por trás da inimizade entre Big Boss e Zero: https://www.youtube.com/watch?v=syuU13WKjCU

  • Rafael Soares

    Melhor jogo de todos os tempos, merece um texto foda!!!

    Só eu esperei o texto explodir no final?

  • Diego Carneiro Camara

    MGS3 é com certeza meu favorito. E você reencontrar a alma de todos os soldados que você matou no jogo durante o embate contra o The Sorrow? De arrepiar.

    E não lembrava do “Major Tom” (eu nem conhecia Space Oddity na época), que agora junto de “Diamond Dogs”, mostram como Kojima é um amante do Bowie. E sem se esquecer que: http://kotaku.com/david-bowie-is-every-metal-gear-solid-character-ever-1554990761

  • Mr. X

    A luta contra o The Fury acontece logo antes do Snake entrar na base do Volgin disfarçado de Raikov, bem antes da tortura, da cachoeira e das bombas no hangar.

    • Neozao

      Nossa, verdade! Rolou um confundir no texto, arrumaremos assim que possível.

  • Lincoln

    Melhor do texto: referência ao Hermes e Renato!

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  • Yertle

    “Solid Snake é passado. Raiden já era. Liquid Snake, vou te pegar. Revolver Ocelot, pague a comédia.”
    Esse “GAMES” é “FODA” até na hora de fazer referências

  • Tutubarão

    o jogo todo é sensacional ,mas PORRA zerei sem conseguir fazer um CQC direito

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