Você tá lá de bobs navegando nas ~internets~ e acha alguma coisa que você gosta. Mas não é nada oficial, é apenas uma foto, um texto, uma montagem um desenho ou, às vezes, só um comentário, mas que você se identifica prontamente. Ela te remete àquele tempo incrível que você viveu quando era um nerd remelento que corria depois da aula pra casa assistir Yu Yu Hakusho/Thundercats/insiraseudesenhopreferidoaqui. E você fica ali com aquela cara de bobo lembrando, e feliz que alguém sabe como foi.
Essa identificação é constante no dia-a-dia, seja com amigos, família, namorado (a) ou mídia. Às vezes a sensação passa rápido, mas é inegável que ela vem sempre com um sorrisinho ou aquele friozinho na barriga junto.
E é com esse sentimento todo que trago a vocês o ilustríssimo Jinn!
Belo cabelo
João Victor G. Costa tem 22 anos, é paulista, trabalha com diagramação de livros e no tempo livre faz pixel art. É formado em Comunicação Digital pela Universidade Paulista.
Começou a desenhar por influência das maravilhas da Manchete (*manly tears*), Band Kids e essas coisas. Assim que os desenhos terminavam, ele tentava reproduzir personagens ou cenas de cabeça. Nunca gostou de “passar por cima” (papel vegetal alguém?), por achar que limitava sua criatividade, e isso acabou perpetuando e refletindo nos seus trabalhos de ultimamente, onde há uma reinterpretação dos personagens constante.
Não importa a interpretação, Samus sempre fodona
A escolha do pixelart foi devido ao fato de ter sido a primeira forma de arte digital ao qual foi apresentado. Costumava tirar print dos joguinhos e ficar analisando os sprites estouradões no MSPaint, e uma coisa que sempre chamou sua atenção foi a limitação de cores devido às limitações dos próprios consoles, e como os artistas faziam pra driblar isso. E, mesmo tendo mais recursos agora, ainda prefere limitar a quantidade de cores, às vezes usando paletas de apenas 16.
Tipo esse aqui
Entre seus artistas preferidos estão Henk Nieborg (Lomax), Thorsten Mutschall (Albion), Aaron Kreader (War Wind) e Michael Woodroffe (Simon the Sorcerer), suas maiores influências.
Seu estilo preferido de jogo é dividido entre RPG e plataforma, normalmente jogando mais plataforma por consumir menos tempo, mas está sempre jogando algum RPG paralelamente (atualmente é Breath of Fire V: Dragon Quarter). Como sempre passou a infância bastante dentro de casa, seus passatempos preferidos eram assistir TV e jogar, fazendo aquele lance que os que nasceram nos anos 90 chamam de ~platinar~ (naquela época era porcentagem, e não raro passávamos dos 100%, olhem só vocês.).
Atualmente está trabalhando em três {{projetos secretos}}, mas que serão revelados mais perto do fim do ano (alow Macfags, é pra iPhone e iPad, fiquem ligadinhos!).
ESPERO QUE SEJA ESSE AQUI, OS FANBOY PIRA
E, como estamos acostumados (se não em trabalhar com isso, em ouvir histórias), o maior problema em relação à arte é aprender a lidar com clientes. O esquema é ainda mais difícil com estúdios, já que o foco é um público determinado, não só uma pessoa. ” É difícil achar o balanço ideal entre as suas idéias e convicções e a do seu cliente.“.
Seu maior objetivo é divertir a si e seu público, e está feliz por poder fazer pixelart mais profissionalmente.
“Eu gosto sempre de buscar um lugar comum entre mim e o meu público. Por conta disso, acabo sempre fazendo referência à infância nos meus trabalhos, pois grande parte da galera que cresceu nos anos 90 teve uma criação parecida. Até mesmo por falta de opção, pois como a internet não era difundida, todos acabavam vendo, lendo e jogando as mesmas coisas.”
Street Chaves!
Não é muito legal achar alguém que tem a mesma visão ou gosto de algo que você sempre admirou?
Catem o Jinn por aí através do Tumblr, Pixeljoint, DeviantArt, YouTube e Facebook. E quem quiser encher o saco dele com dúvidas ou orientações em relação a pixelart, tá todo mundo em casa!
Deliciem-se loucamente com a galeria dele e até semana que vem!
