Qualé a desse tal de… Resident Evil: Revelations 2 – Episódio 2

Resident Evil: Revelations 2 é um jogo em episódios que estão sendo lançados semanalmente. Da mesma forma, a análise será semanal, e menor do que de costume, analisando parte a parte. Você pode encontrar a primeira parte aqui.

Voltando na nossa análise parte a parte de Revelations 2, da última vez estávamos falando sobre como o esquema é diversificado, tanto na parte de personagens como no modo que cada um é controlado dentro jogo. Essa diversificação segue também em dois outros pontos: os cenários apresentados e os monstros.

Seguindo a fórmula criada por diversos outros jogos disponíveis em forma episódica, Revelations 2 também demonstra uma mudança brusca nos cenários e ambientação entre um episódio e outro. Isso fica ainda mais interessante com cada capítulo ou parte dentro de um episódio sendo relativamente curto, não cansando o jogador. Com uma grande mudança de situações e cenas em pouco espaço de tempo, incentiva-se também a experimentar os modos diferenciados de missão que são desbloqueados após se terminar um episódio.

Embora não tenha comentado isso na primeira parte da análise, os monstros também melhoraram muito. Agora os Zumbis normais já não precisam de uma infinidade de balas para morrer, e um tiro bem dado na cabeça às vezes já resolve o problema, como nos bons tempos. As armas também causam mais impacto nos monstros, como é o caso da escopeta que quase explode alguns zumbis.

É claro que existem alguns que requerem mais tiros para morrerem, como é o caso dos chefes que são encontrados perto do final das duas partes desse episódio, mas normalmente eles tentam diversificar ou criar uma área interessante para você se movimentar bem e lidar com esses bichos mais parrudos. Um exemplo disso acontece no primeiro capítulo da Claire, onde você encontra dois zumbis mais fortes junto de vários outros fracos, mas quando isso acontece você está em uma área bem ampla, e pode atrair todos eles para um canto enquanto a Moira fica abrindo a porta segura do outro lado. São momentos assim que mostram que eles sabem que monstros esponja de balas é um conceito meio tosco, mas dessa vez procuram usar da estratégia e da troca de personagem para amenizar isso.

Na parte do Barry, entretanto, as coisas são meio oito ou oitenta e até o final do segundo episódio todos os momentos mais fracos são protagonizados por ele, assim como alguns dos melhores. As partes furtivas são muito bem planejadas, como eu mencionei no primeiro texto, mas os monstros principais que ele encontra são completamente contra esse conceito de simplificar e colocar estratégia no combate.

O primeiro deles é mutante que é um monte de braços cabeças e pernas, e você precisa acertar cada um de seus membros para destruí-lo e achar embaixo de qual deles está o ponto fraco do monstro. Para não ficar tentando um por um e perdendo balas você pode alternar para a Natalia e ver em qual membro você deve atirar. Isso deixa o combate bem mais interessante para um monstro que normalmente levaria muitas balas ou iria requerer sorte. Entretanto, o fato da menina não te ajudar diretamente no combate como a Moira faz para a Claire (cegando os inimigos com a lanterna e possibilitando um combo) deixa as coisas mais frustrantes.

Mesmo assim, com um design interessante, esse monstro é completamente fora do padrão, e é as vezes é muito ruim lutar com mais de um por sua velocidade. Eu até entendo que isso sirva de forma como punir o jogador por não seguir furtivamente em um cenário que promove exatamente isso, mas em certas partes passar escondido é impossível. E eu não estou falando de dificuldade, e sim de inimigos posicionados de certa forma que você pode matar apenas um sem ser visto, obrigatoriamente tendo que lidar com os outros depois de maneira direta.

O segundo inimigo é estranho. Ele é uma vespa gigante invisível. Você simplesmente não consegue vê-lo com o Barry, e com a Natalia você vê apenas uma fumaça. A parte interessante é que enquanto você joga com o barbudão a menina vai te dando as coordenadas, “mais pra esquerda”, “mais para o alto”, e você também pode alternar para ela para ter uma ideia melhor de onde o monstro está. O problema é que o monstro se movimenta de maneira bem estranha, também fazendo você perder recursos; mas pelo menos também existe uma integração entre os dois personagens jogáveis. O resultado é intrigante, e diferente de outros jogos que você não consegue ver o inimigo, mas não funciona tão bem quanto outro que expliquei anteriormente.

Bom, por hora vamos ficar por aqui. Espero que tenha dado pra sacar que tanto na parte de cenários quanto em monstros o jogo é bem diversificado, e embora alguns problemas ele continua agradando mesmo assim. Mas o que será que eu vou abordar no próximo episódio desse artigo? Fiquem ligados que semana que vem REviewlações BOMBÁSTICAS vão acontecer!

Ou não, ou o a análise simplesmente vai continuar normal mesmo… mas pra saber de verdade só aparecendo por aqui semana que vem. Abraços!

Resident Evil: Revelations 2 está disponível para PS3, PS4, PSVita, XBOX 360, XONE e PC. Esta análise foi feita a partir de uma cópia de review da versão PC, nos cedida pela Capcom Brasil.

Hynx

Sobre

Um rapaz gordo com cara de mendigo, que só quer saber de: jogar, salvar state, carregar state, irritar pessoas, escrever, e quem sabe até ganhar um beijo doce da Rainha do Rodeio.

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